Deputado do PSB diz que governo Raquel Lyra é um caos na educação

Mário Flávio - 15.08.2024 às 12:29h

A colocação de Pernambuco no quarto lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) tem gerado repercussão e questionamentos. O deputado estadual e líder do PSB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Sileno Guedes, disse estar perplexo com o que tem visto na gestão educacional do Estado. “A queda no Ideb não reflete apenas um fracasso do governo, mas também um retrocesso no futuro de nossas crianças e jovens. A educação de Pernambuco não pode ser uma promessa vazia, mas, sim, uma prioridade que precisa ser efetivamente concretizada”, afirmou.

De acordo com Sileno, não foram poucos os problemas desde o início do Governo Raquel Lyra. “Basta lembrar o adiamento para o retorno do Ganhe o Mundo. Perdemos o ano de 2023 e as inscrições só estão acontecendo em 2024 após muita pressão da comunidade escolar”, disse. Ele lembrou que, em contraponto, a Prefeitura do Recife foi mais rápida do que o Governo do Estado e lançou o Recife no Mundo, que já está beneficiando os estudantes da rede municipal.

“Mais grave ainda foi a escolha do Governo de Pernambuco por implementar um novo processo de escolha de gestores de escolas e de gerentes regionais, com denúncias de falhas e de interferência política. Os gestores e gerentes são o pilar das escolas. Eles garantem o bom funcionamento de tudo junto aos professores”, acrescentou o parlamentar.

Sileno ainda lembrou o problema ocorrido no ano passado com a merenda escolar. “A questão da merenda incluiu cobranças públicas a Raquel em evento com o presidente Lula. Para quem não acompanhou mais essa história lamentável, o Governo de Pernambuco foi alvo de frequentes reclamações sobre falta de alimentos e qualidade da comida nas escolas do Estado”, pontuou.

Para completar, o legislador fez menção às trocas na equipe da Secretaria de Educação, incluindo até os secretários executivos e o próprio cargo de secretário de Educação. “Tantas mudanças em posições estratégicas mostram que as coisas não vão bem”, asseverou.