A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), afirmou, hoje, que sua campanha não vai deixar de rebater as acusações dos adversários tucanos, mas negou que esteja fazendo uma campanha de ódio. “Nós não somos da guerra, não somos da briga, mas quando nos desafiam a gente encara uma boa briga”, disse, em discurso na praça Generoso Marques, no centro de Curitiba.
Ao lado do vice-presidente Michel Temer, do candidato derrotado ao governo do Paraná Roberto Requião (PMDB), que ficou em segundo lugar, com 27,56% dos votos, e do vice-presidente licenciado de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil (BB), Osmar Dias (PDT), Dilma não citou o nome de Aécio Neves (PSDB), nem do economista Arminio Fraga, mas criticou o indicado pelo tucano para assumir o ministério da fazenda em um eventual governo do tucano. “O candidato a ministro da Fazenda, aquele que deixou o Brasil de joelhos duas vezes, segundo ele, não se sabe o que vai ser dos bancos públicos”, disse.
Em mais um discurso na linha do “nós e eles”, Dilma disse que o Brasil não pode voltar para trás e que quando “eles” estiveram no governo não fizeram os programas que agora dizem que vão fazer, como o Bolsa Família. “Eles quando puderam não fizeram e hoje com a cara limpa dizem que vão fazer o Bolsa Família. Não vão não. Porque nunca fizeram”, disse.