Pela primeira vez no governo Dilma Rousseff, as contas do setor público fecharam o mês no vermelho. As despesas de União, Estados, municípios e empresas estatais ficaram R$ 5,5 bilhões acima das receitas em novembro. O resultado, em meio ao cenário de desaceleração do crescimento, quebrou seqüência de 31 meses de superávits. Para dar como cumprida a meta do superávit primário, de R$ 139,8 bilhões, fixada para este ano, o governo terá de abater volume maior do que o previsto de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Ministério da Fazenda faz um monitoramento das despesas e receitas e o governo estuda lançar mão de recursos depositados no Fundo Soberano do Brasil (FSB) para reforçar o superávit e cumprir a meta.