A temática eleitoral no Brasil foi dominada pela renovação. A situação em Caruaru foi diferente e a maioria preferiu reeleger para o quarto mandato o prefeito Zé Queiroz (PDT). No entanto, para muitos analistas, o ciclo de muitos políticos acaba na eleição de 2016. Diante dessa realidade, a oposição em Caruaru pode ter em Diogo Cantarelli (PSDB), um nome para ser trabalhado.
Ele é jovem, foi vereador por dois mandatos, exerce influencia sobre os deputados federais Bruno Araújo (líder do PSDB na Câmara) e Sérgio Guerra (presidente nacional da legenda). Mesmo sendo derrotado nessa eleição, já que Diogo foi vice de Miriam Lacerda (DEM), ele tem tempo e pode começar a construir uma renovação da oposição em Caruaru.
Apoio do partido ele terá. O debate sobre renovação partidária no PSDB, que surgiu na esteira de sua derrota na disputa pela Prefeitura de São Paulo, está longe de ser ponto pacífico no partido e se baseia, principalmente, na emancipação de novos representantes de antigas dinastias políticas. Dividido desde a derrota presidencial de 2010, o PSDB esbarra em dificuldades para unificar o debate. Há quem defenda espaço para novas gerações. Há quem diga que não é uma questão geracional, mas de ideias.