Há exatamente um ano a população de Caruaru acordava com uma notícia da prisão de dez vereadores de Caruaru. De acordo com a Polícia Civil, os vereadores tinham a intenção de extorquir R$ 2 milhões do prefeito José Queiroz para votar a favor do empréstimo para construir o BRT na cidade. De lá para cá muita coisa ocorreu.
Vereadores foram afastados, a Câmara ficou com a inédita marca de 33 parlamentares, já que a saída dos políticos não determina a ausência de salários dos mesmos. Nas reviravoltas do caso, os parlamentares voltaram as funções, acusaram a Polícia de um conluio com a prefeitura para perseguir os que não concordavam com o governo.
A Polícia negou a assertiva e desde então, não fala mais sobre o assunto, já que o processo se encontra na fase judicial. As relações entre Executivo e Legislativo ficaram abaladas e desde então, que exste uma guerra fria sobre votações que chegam a Casa Jornalista José Carlos Florêncio.
A cada decisão judicial, reinicia o debate no município e o ponto final nunca chega. A população segue dividida sobre todo o processo. Um ano se passou e ainda não existe uma definição sobre o caso, já que dois processos correm no judiciário para decidir se os vereadores são culpados ou inocentes.
A expectativa na cidade é grande por um desfecho sobre o caso, mas uma coisa é certa, a política de Caruaru nunca mais será a mesma desde a Operação Ponto Final.