
No Recife, João Campos (PSB) é favorito à reeleição e já comunicou a Lula que não irá compor com o PT. Nesta semana, o prefeito exonerou dois secretários que são cotados para o posto — Victor Marques (PCdoB) e Marília Dantas (MDB). As informações são do Jornal O Globo.
Dirigentes apontam que irá se repetir o “fenômeno Danilo Cabral”, em alusão ao candidato do PSB ao governo do estado em 2022. Embora ele tenha sido o nome oficial da sigla, a maior parte dos petistas fez campanha para a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade). Neste ano, a aposta é a líder da oposição na Assembleia Legislativa, Dani Portela (PSOL).
Outro pessebista é rechaçado por petistas em Curitiba (PR): o deputado federal Luciano Ducci. Na cidade, os parlamentares Zeca Dirceu e Carol Dartora ainda recorrem internamente na esperança de concorrer, apesar de o martelo já ter sido batido pela direção nacional. Neste contexto, surge como alternativa o nome da professora psolista Andrea Caldas.
Já em Salvador, na Bahia, o vice-governador Geraldo Júnior (MDB) foi o nome escolhido pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) para disputar contra o aliado de ACM Neto na capital, o atual prefeito Bruno Reis (União Brasil). Apesar do apoio de petistas de peso como o senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, Geraldinho, como é conhecido, vê a militância preferir o cientista social Kleber Rosa (PSOL).
Na capital fluminense, a sigla ainda não fechou questão, mas caminha para uma aliança com o candidato à reeleição, Eduardo Paes (PSD). Uma ala mais ideológica, encabeçada pelo deputado federal Lindbergh Farias, contudo, já declarou que estará com o também parlamentar Tarcísio Motta (PSOL).
Tido como o prefeito mais mal avaliado do país, Edmilson Rodrigues (PSOL) vive cenário inverso em Belém (PA).
Parte do quadro pressiona para que a sigla desembarque do governo e siga o direcionamento do governador Helder Barbalho (MDB), que lançou o ex-secretário estadual de Cidadania, Igor Normando.