
O Vereador Jajá disse que não teme sofrer punições e disparou contra Ricardo Liberato. A foto é de Antonio Valdevino.
O vereador Jajá (sem partido) segue com a metralhadora de críticas contra o presidente da Comissão de Ética, Ricardo Liberato (PSC). O parlamentar disse que a Comissão não terá condições morais de interrogar os vereadores indiciados pelas Operações Ponto Final 1 e 2. O foco da crítica é justamente Ricardo Liberato, que segundo Jajá, foi uma dos responsáveis pelo que ele chama de “armação”.
Citado pela Câmara para ser ouvido, Jajá garantiu que só vai até a Comissão se a reunião for aberta ao público. “Como vou ser interrogado por uma pessoa que está envolvida até o pescoço nisso? Mas se a reunião da Comissão for aberta ao público eu aceito ser ouvido pela Comissão”, disse Jajá, que não teme sofrer punições.
COMISSÃO – Alheios as polêmicas, os membros da Comissão de Ética se reuniram na manhã desta quinta-feira (13). Segundo o presidente, vereador Ricardo Liberato (PSC), os edis afastados já estão recebendo as notificações para serem iniciadas as ouvidas. “A comissão está empenhada e, de maneira unânime, estamos a cada dia dando celeridade ao processo disciplinar”, disse Liberato, que informou ainda que o prazo de conclusão dos trabalhos (no máximo de 90 dias) começa a contar a partir da citação dos parlamentares.
“É bom que se frise que a comissão está analisando uma quebra de decoro parlamentar, baseada no Código de Ética e no Regimento Interno da Casa. É nisso que estamos focados, diante das denúncias que temos em mãos”, ressaltou o presidente.