João Lyra retorna a Pernambuco na quarta

Mário Flávio - 11.02.2012 às 12:00h

 

Reportagem de Wagner Gil publicada no Jornal Vanguarda
Depois de passar por uma cirurgia no Hospital do Coração, em São Paulo, para colocação de três pontes de safena e uma mamária, o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto, deverá retornar ao Estado na próxima quarta-feira (15). A cirurgia foi realizada na última segunda-feira (6) pela equipe comandada pelo médico Luís Carlos Bento de Souza e ele está sendo acompanhado pelo cardiologista Enilton do Egito. Na quarta-feira (8), João Lyra saiu da UTI e foi transferido para um apartamento.
De acordo com os médicos, o estado de saúde do vice-governador é bom e sua recuperação está dentro das expectativas. João Lyra Neto, que tem 65 anos, foi internado no HCor no dia 30 de janeiro após passar por uma avaliação cardiológica de rotina. Nessa avaliação, foi detectada a necessidade da cirurgia.
Ao falar com o VANGUARDA, o vice-governador agradeceu a solidariedade do povo pernambucano e, em especial, aos caruaruenses. “Recebi muitas mensagens de apoio. Muitas pessoas ligaram se solidarizando comigo. Políticos de várias parte do país, pessoas comuns e muitos amigos. Gostaria de agradecer a todos o carinho que recebi nesse momento importante de minha vida”, disse o vice-governador.
Um dia antes da cirurgia, João Lyra Neto recebeu a visita do governador Eduardo Campos e da primeira-dama Renata Campos, que permaneceram na capital paulista até o final do procedimento operatório. ‘‘João está bem e vai tirar essa de letra”, disse Eduardo Campos, ao deixar o Hcor.
A família do vice-governador tem históricos de doenças no coração. Seu pai, João Lyra Filho, que já foi prefeito de Caruaru duas vezes, deputado federal e estadual, também tinha pontes de safena, mas o recordista da família é o ex-deputado federal e ex-ministro da Justiça, Fernando Lyra. Ele tem nove pontes de safena, uma mamária e um desfibrilador, equipamento que ajuda o coração a funcionar. Foi por causa do coração que Fernando Lyra deixou a política, ou melhor, de disputar eleições.