Lessa defende segurança, parcerias com a iniciativa privada para estudar BR-232 e conclusão do Anel Viário

Mário Flávio - 22.08.2018 às 20:19h

O delegado Erik Lessa (PP) foi o segundo sabatinado pelas entidades empresariais na sede da Acic. Ele foi perguntado sobre os três eixos que as entidades estão questionando os postulantes com domicílio eleitoral em Caruaru: Anel Viário, abastecimento de água e saneamento e a BR-232.

O delegado aproveitou a oportunidade para falar sobre a continuação do Anel Viário e destacou a necessidade da mesma ser concluída.

“Mesmo o Anel Viário sendo uma obra do ex-prefeito Tony Gel, sabemos da importância da conclusão do mesmo. Não podemos fazer política olhando para quem fez a obra”, disse.

Sobre a BR-232 o candidato defendeu que aconteçam estudos para saber se existe a viabilidade de uma concessão para uma parceria com a iniciativa privada. O candidato foi questionado sobre a situação da BR-104. “Temos a informação que a duplicação da rodovia vai ser concluída. E temos que pensar também na segurança nessas BRs. Gravei para as redes sociais e vimos como a situação é complicada. Vamos lutar para implementar postos da Polícia Militar. O principal problema nessa região é a segurança e essa será a nossa principal bandeira”, pontuou.

Mesmo com assuntos pontuais, o delgado não poupou críticas à gestão da atual prefeita Raquel Lyra. “Caruaru tem sofrido bastante por promessas vazias, que não podem ser cumpridas. Esse tipo de político pratica o vale tudo pelo poder. Quero sentar com as entidades para pensar no Polo de Confecções como um todo. É muito importante a valorização desses profissionais. Caíram no conto do vigário, desses coronéis que estão com a netocracia, se revezando no poder”, disse.

O delegado Lessa também comentou sobre o tamanho do gabinete dele na Assembleia e possíveis benesses que virá receber, caso seja eleito.

“Sou a favor da honestidade e transparência. É necessário ter um suporte para que os deputados possam atuar, mas não pode acontecer nepotismo cruzado ou ter benefícios para pessoas que vão ter salários altos para manter cabos eleitorais e que muitas vezes não trabalham”, disse.