Em entrevista à Rádio cidade 99.7 FM, o professor e líder do partido Novo em Caruaru, João Antonio, falou uma das motivações para o partido não ter crescido. “Para montar um diretório do novo lá em 2019 havia muita rigidez, muita burocracia, era muito chato com relação a expansão, tinha que ser controlada. Só que esse controle acabou demonstrando ser ineficiente e o partido não cresceu tanto”, disse.
Ele falou também se o partido vem efetivamente para as eleições deste ano em Caruaru, “Sim, o partido vem para as eleições, à priori estamos formando a chapa de vereadores, vamos disputar vagas ma Câmara, tentar conquistar um ou dois lugares. Estamos fazendo uma chapa competitiva. O Novo terá uma chapa de vereadores apenas com pessoas que já foram testadas nas urnas, mas que não obtiveram nenhum cargo político. Tudo será por processo seletivo e de avaliação de defesa dos ideais,” frisou.
O líder do partido subiu o tom ao falar sobre a saída de João Amoêdo do Novo, “Ele foi a prova do que é a política atual em outros partidos, caciquismo e hipocrisia. Durante a gestão de Amoêdo ele tornou o partido uma aldeia e nenhum diretório podia ser formado sem as benções dele, então o partido não cresceu. Quando começou a campanha para combater o ex-presidente Jair Bolsonaro, era contra Bolsonaro que ele se levantava e não contra ideais. Ele foi uma personificação da hipocrisia e foi o motivo pelo qual muitas pessoas saíram do Novo e nunca mais quiseram voltar”, pontuou
Ele ainda comentou sobre os possíveis apoios do partido aos pré-candidatos a prefeito na cidade, e disse que o Novo não se alia com a esquerda, “Quem quer seja o candidato de qualquer partido de esquerda, o Novo não vai apoiar, sem chance, eles não querem e nós também não. Nós vamos formar nossa legenda com legitimidade e não como legenda de aluguel. Eu já sou pré-candidato a vereador pelo partido”, afirmou ele.
João Antonio também deu sua opinião sobre as candidaturas do PT na cidade e sobre Raffiê Dellon, “Começo logo pelo PT, não concordo com absolutamente nada com o que o PT diz, se tiverem uma ideia boa vou parabenizar, mas até então não teve nenhuma, e eu apostaria em Léo Bulhões. Não conheço o trabalho de Rosa Amorim, mas deve ser um trabalho execrável como todo campo da esquerda. Já Raffiê se perdeu no personagem, ele precisa deixar a mágoa contra Raquel para trás, quando o PSDB foi tirado dele para ser dado a ela. E eu faço um pedido ao União Brasil, que não bote ele como candidato a prefeito porque não tem chances,” finalizou.
