Lucinha Mota apresenta o sistema prisional de Pernambuco à representantes do MJSP

Mário Flávio - 28.01.2023 às 08:47h

Mecanismos de acompanhamento de egressos, utilização de tornozeleiras eletrônicas e a criação de novas vagas no sistema prisional de Pernambuco foram algumas das temáticas discutidas pela secretária Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Lucinha Mota, durante recepção ao secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco. As agendas foram realizadas na quinta e sexta-feira (26 e 27/01). Os gestores visitaram o Presídio de Igarassu (PIG), na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Presídio de Itaquitinga, na Zona da Mata Norte, e o Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife.

Acompanhados do secretário executivo de Ressocialização, Paulo Paes, os gestores vistoriaram as áreas de convivência e pavilhões das unidades prisionais, além da obra no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB). Para a secretária, o momento é de reunir forças para avançar na questão prisional. “Receber um representante do Ministério da Justiça e Segurança Pública neste início de gestão é fundamental para que possamos começar a alinhar os projetos voltados para a ressocialização em parceria com a União”, disse Lucinha. Ainda para a gestora, “com a expertise da governadora Raquel Lyra em segurança pública, Pernambuco tem muito a crescer, a melhorar seus índices e voltar a ser um estado seguro para a população. E não há como falar em segurança pública sem tratar da questão prisional”.

De acordo com o secretário Nacional de Políticas Penais, Rafael Velasco, o objetivo da visita foi conhecer as necessidades do estado e a equipe que está iniciando o trabalho neste novo governo. “Pernambuco tem muitos desafios a serem superados no sistema prisional e o governo federal quer ajudar trazendo alternativas e soluções metodológicas ou operacionais”, esclareceu Rafael. Ainda segundo ele, a União quer implementar políticas que “valorizem as alternativas penais, a monitorização eletrônica e demais mecanismos que pensam no desencarceramento de forma consciente”.