
De acordo com dados divulgados pelo IBGE, 23.048 habitantes da cidade residem em favelas e comunidades urbanas. Esse número, que representa uma parcela significativa da população caruaruense, traz à tona questões sobre desigualdade social, infraestrutura e a urgente necessidade de políticas públicas voltadas para a inclusão e dignidade dessas pessoas.
Entre os dados mais reveladores, estão as duas maiores favelas e comunidades urbanas da cidade: o Monte Bom Jesus e a Vila do Aeroporto. O Morro do Bom Jesus é, de longe, a maior, abrigando o maior número de habitantes em condições de vulnerabilidade social. Em seguida, a Vila do Aeroporto surge como a segunda maior, também com um número expressivo de moradores. Esses locais, que já são conhecidos por suas condições de vida difíceis, agora se veem no centro das discussões sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater a pobreza, a falta de infraestrutura básica e a exclusão social.
Morro do Bom Jesus: o epicentro da desigualdade
O Morro do Bom Jesus, com sua grande concentração de habitantes, é um retrato claro da desigualdade social que ainda aflige muitas cidades brasileiras. O local tem um lado todo revitalizado e feito para receber os turistas e do outro a população morando em situações precárias.
Vila do Aeroporto
A Vila do Aeroporto, embora menor em termos de número de habitantes do que o Morro do Bom Jesus, também enfrenta problemas similares. Localizada nas imediações do Aeroporto de Caruaru, essa comunidade tem sua identidade ligada ao contexto de migração e ao trabalho informal, com muitos moradores buscando sustento em atividades ligadas ao transporte e à logística da cidade.
A Vila é marcada pela falta de infraestrutura e acesso limitado a direitos básicos. O fato de ser uma área de grande circulação de pessoas também gera dificuldades no que diz respeito à segurança pública e à ocupação desordenada do espaço urbano.