Manifestantes voltam a pedir impeachment de Dilma

Mário Flávio - 16.11.2014 às 09:03h

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Do Congresso em Foco

O sábado da Proclamação da República foi de manifestações em alguma capitais do país contra o PT e a presidenta Dilma Rousseff. A maior ocorreu em São Paulo, onde cerca de 6 mil pessoas fecharam parcialmente a Avenida Paulista com críticas ao governo federal. Houve mobilização também em outras cidades brasileiras, todas convocadas pelas redes sociais, especialmente o Facebook.
Em Porto Alegre, de acordo com a Zero Hora, o protesto evitou qualquer referência intervenção militar.

Os cerca de 4 mil manifestantes – número dado pelos organizadores – criticaram o decreto dos conselhos populares e miraram nas recentes denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras. Já em Belo Horizonte a participação foi menor que em outras capitais. Segundo a Polícia Militar, cerca de 600 pessoas compareceram ao evento convocado pelas redes sociais. Segundo O Estado de Minas, também houve preocupação com a vinculação com a extrema direita. Pessoas reclamaram de “golpe” nas eleições, dizendo que votação foi fraudada.

Na capital paulista a concentração começou no Museu de Arte de São Paulo (Masp), onde os dois sentidos da Avenida Paulista foram fechados. As cerca de 6 mil pessoas pediram o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A manifestação foi acompanhada por mais de 500 policiais militares. De acordo com a Folha de S. Paulo, o cantor Lobão, contrariado ao ver pessoas pedindo intervenção militar, abandonou o protesto.

Em sua maioria, os manifestantes vestiram camisas nas cores verde e amarelo e seguravam bandeiras do Brasil gritando “fora PT”. A maior parte deles fez uma caminhada pela Avenida Paulista em direção a Praça da Sé.

Cinco trios elétricos foram parados em frente ao Masp e dividiram os manifestantes. Em minoria, alguns manifestantes defenderam a ditadura militar e, em outro grupo, pessoas que se manifestaram contra a ditadura e defendiam a democracia. No entanto, esse grupo que reuniu a maioria dos manifestantes, pediu a anulação das eleições.