Depois de votar em Rio Branco, capital do Acre, a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) disse não querer ganhar a eleição na base da calúnia e do boato. Sem citar nomes de adversários, fez um discurso crítico em relação à forma como eles atuaram na campanha eleitoral. ”O sentimento de mudança da população será honrado por ela mesma, identificando quem a respeitou e apresentou um programa, e não quis ganhar a eleição na base da calúnia e do boato. A democracia é para ser usada para mais democracia, e não para intimidação”, disse ela, que fez críticas à gestão de Dilma Rousseff no governo federal.

”A presidente Dilma está entregando o país pior do que encontrou ”, afirmou a candidat. Ela se recusou a conjecturar alianças para um segundo turno e disse estar confiante de que estará na disputa. Marina atribuiu sua queda nas pesquisas recentes aos ataques conjuntos de Dilma e Aécio (cujo tempo de TV somado ultrapassava 15 minutos) contra seus dois minutos de propaganda. E reclamou do teor das críticas:

— Direitos não são favores. Venho de uma realidade pobre. Aqui está meu pai, seringueiro, 78 anos, que me ensinou que direitos são direitos — disse. Marina votou acompanhada do marido, Fávio Vaz de Lima, e do pai, Pedro, no auditório do Incra em Rio Branco, no Acre. (De O Globo)