Não era pela democracia, mas por cargo no governo

Mário Flávio - 09.11.2022 às 09:45h

Foto: Reprodução/Internet

A balela que o apoio da Senadora Simone Tebet era em nome da democracia não durou 15 dias. Ela faz parte da equipe de transição do presidente eleito, Lula (PT), a quem tanto criticou no primeiro turno, mostra que os cargos sempre falam mais alto nessas horas. Sem mandato a partir de fevereiro de 2023, Tebet tinha uma eleição perdida para o senado no Mato Grosso e foi servir de linha auxiliar para Lula na eleição.

Ainda não se sabe qual a função que Tebet vai exercer no novo governo, mas se iguala a tantos outros que foram picados pela mosca azul do poder. A ida para um ministério deve ser a tentativa de sobrevivência política da Senadora, já que no estado dela, o presidente Jair Bolsonaro ganhou com sobras de Lula e ainda fez aliados no governo, senado e ampla maioria de deputados estaduais e federais.

De grande surpresa nos debates do primeiro turno, Tebet mostrou no segundo e agora, ao aceitar o cargo que é mais do mesmo na política.