
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou a professora e deputada estadual Macaé Evaristo como a nova ministra dos Direitos Humanos, substituindo Silvio Almeida, que foi demitido recentemente. Macaé Evaristo é uma figura de destaque na educação e nos movimentos sociais, especialmente por sua atuação em prol da igualdade racial e dos direitos das mulheres e da população negra. No entanto, sua entrada na Esplanada dos Ministérios não ocorre sem controvérsias.
Macaé Evaristo enfrentou acusações de superfaturamento enquanto ocupava cargos de liderança em Belo Horizonte e em Minas Gerais. Segundo informações divulgadas pelo Estadão, ela é ré em um processo que envolve um suposto superfaturamento de R$ 6,5 milhões na compra de uniformes escolares durante sua gestão como secretária da Prefeitura de Belo Horizonte. Além disso, a nova ministra também respondeu a acusações semelhantes durante seu mandato como secretária estadual de Educação em Minas Gerais.
Essas controvérsias adicionam uma camada complexa à sua nomeação, gerando debates sobre sua trajetória e as implicações dessas acusações no desempenho de suas novas funções no governo federal. A escolha de Macaé Evaristo reflete a intenção do presidente Lula de fortalecer a agenda de direitos humanos, mas também levanta questões sobre os desafios que ela enfrentará ao assumir o cargo sob o escrutínio público e jurídico.