Pessoas, Prometo que essa é a última provocação que farei. E não é “promessa de final de ano”, não! Desde Capra, no “Ponto de mutação” e avante, passando por Duarte, Quandt e Souza et alii, acabei de achar uma interessante proposta de “conviver com o velho e experienciar o novo”, como me fez ver o professor Augusto:
Por favor, tirem um momento para ver. Sei… Vocês podem, de início, pensar: “- São duas horas!” Mas garanto que são de uma boa reflexão. Não é perder tempo. É ganhar mais uma perspectiva. Pode deixar pra depois. Mando esta porque a palestra foi um presente para mim que gostaria de compartilhar com vocês, pessoas que compartilham ideias e ideais comigo. Como somos pessoas a alimentar a “Alucinação” entusiasmada de “amar e mudar as coisas”, quero apenas aproveitar para lembrar que “o novo sempre vem”, ou ficaremos “Como nossos pais”, bem disse Belchior (o poeta, não o Rei Mago).
Essa é a estrela que guia: a da verdadeira esperança (do verbo “esperançar”, como ensinou o mestre na “Canção óbvia” que repito diuturnamente. Penso que isso é justamente o tal “transitar na transição” de Mészaros. Mas reflito sobre se estaríamos preparados para viver em rede, será?
Desde as “Jornadas de Junho”, vê-se uma “primavera” surgindo. As pessoas não querem apenas “Comida, diversão e arte”. Em todas as partes do mundo, o que se quer é mudança!
As redes podem ser o caminho. Como em Mindwalk, Walking life, Web of life ou o quê?
http://www.ted.com/talks/pia_mancini_how_to_upgrade_democracy_for_the_internet_era?language=pt-br
Há um “Turning point” em curso. Com, sem, ou apesar de termos consciência disso… Sintam-se abraçad@s e tenham um bom Natal e uma coragem ainda maior para vencer os desafios de 2015!
Mais sobre o assunto da mensagem?
Tem aqui:
www.youtube.com/watch?v=85tRr6_1FXQ
www.youtube.com/watch?v=3fwmU3XUslY
https://archive.org/details/Despertar.da.Vida
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/estante/estante_264063.shtml
http://www.esnips.com/doc/3d377e01-6b4d-4807-a854-8a95c0a9e0d7/FRITJOF-CAPRA—A-Teia-da-Vida
http://www.ifam.edu.br/cms/images/revista/edicao_02/umolharreflexivo.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rae/v50n3/11.pdf
Post Dcriptum:
A conclusão geral a que cheguei e que, uma vez adquirida, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode formular-se resumidamente assim: na produção social da sua existência, os homens estabelecem relações determinadas, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção, que correspondem a um determinado grau de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. O conjunto destas relações de produção constitui a estrutura económica da sociedade, a base concreta sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e a qual correspondem determinadas formas de consciência social. O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência.
Em certo estádio de desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é a sua expressão jurídica, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham movido até então. Estas relações transformam-se de formas de desenvolvimento das forças produtivas em seus entraves. Abre-se então uma época de revolução social. Com a transformação da base econômica, toda a imensa superestrutura se transforma com maior ou menor rapidez. Ao considerarmos estas transformações, é sempre preciso distinguir entre a transformação material das condições econômicas de produção, susceptível de ser constatada de modo cientificamente rigoroso, e as formas jurídicas, políticas, religiosas ou filosóficas, numa palavra, ideológicas em que os homens tomam consciência deste conflito e o dirigem até ao fim.
Assim como não se julga um indivíduo pelo que ele pensa de si próprio, também não se pode julgar uma tal época de revolução pela consciência que ela tem de si própria, é preciso, pelo contrário, explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito entre as forças produtivas sociais e as relações de produção. Uma formação social nunca declina antes que se tenha desenvolvido todas as forças produtivas que ela é suficientemente ampla para conter e nunca surgem novas relações de produção superiores antes de as suas condições materiais de existência se terem gerado no próprio seio da velha sociedade. É por isso que a humanidade nunca se propõe senão tarefas que pode levar a cabo, já que, se virmos bem as coisas, chegaremos sempre à conclusão de que a própria tarefa só surge se as condições materiais da sua resolução já existem ou estão, pelo menos, em vias de se formarem. Em traços largos, os modos de produção asiático, clássico, feudal e burguês moderno podem ser qualificados como épocas progressivas da formação econômica da sociedade.
As relações de produção burguesas são a última forma antagônica do processo social da produção, antagônica, não no sentido de antagonismo individual, mas no de um antagonismo nascido das condições de existência social dos indivíduos; mas as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as condições materiais que resolverão este antagonismo. Com esta formação social, termina, portanto, a pré-história da sociedade humana”. (Karl Marx em PREFÁCIO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA DE 1859)