Passei por um fato revoltante da parte da equipe de segurança do Hospital Mestre Vitalino. Eu e outros familiares que me acompanhavam, entre eles minha mãe e namorada, há pouco mais de uma hora voltávamos de festa no 2° distrito, cerca de 22h desse domingo. Durante o percurso encontramos um rapaz chamado Leandro caído na beira da estrada com amigos querendo reanimá-lo e pedindo socorro. de prontidão coloquei ele no carro e dirigi as pressas.

Enquanto isso minha mãe atrás tentava reanimar o rapaz, que se contraia, provavelmente epilético, não conseguia respirar. Depois de tanto sufoco cheguei ao HMV (Hospital Mestre Vitalino). Na entrada o segurança não quis abrir o portão, mesmo gritando que era emergência. Ele passou cerca de sete minutos se reportando a equipe interna no Hospital, enquanto isso eu gritava com segurança “vocês vão deixar o rapaz morrer no carro?”, “abra o portão, vocês estão pensando o que?”

Após xingar a segurança do hospital, finalmente entramos, mas não parou por aí. O médico ficou indiferente a situação, quis vir justificar com outros funcionários a atitude do segurança, nesse momento troquei farpas com o médico: “Fique na sua, faça seu trabalho, atenda o rapaz”, “você estar aqui para isso”. Ainda tive que ouvir “aqui atendemos com senha” e “ate as ambulâncias de UTI aguardam no portão”.

Neste instante os paramédicos colocaram ele na cadeira de rodas e levaram para dentro. Para minha surpresa logo após dois minutos retornaram com o rapaz, alegando que atendimento só na UPA, perguntamos se tinha ambulância, disseram que não havia e ainda soltaram piadinha se referindo ao fato de o rapaz ter consumido álcool. Enquanto o rapaz voltava para o carro, pedi ao segurança que chamasse o supervisor dele. Esse logo passou rádio e fez referência a minha solicitação. Eu queria reclamar da demora na entrada, o segurança disse “já comuniquei a ele se o senhor quiser aguardar”, na maior cara de pau.

Nesse momento, disse que “esse tipo de coisa não se faz, é dever legal de vocês prestarem socorro, e não colocor empecilhos”, daí alegaram que “é procedimento interno”, eu respondi “procedimento interno, vocês não estão aqui para isso, mas para salvar vidas”, depois de mais outros bate-bocas. Disse que a sociedade e os órgãos competentes tomariam conhecimento do fato. Enfim sai rápido com o carro e fomos a UPA próximo ao Regional, onde o rapaz foi rapidamente atendido. Enfim, é revoltante enquanto passei por cima de várias leis de trânsito para socorrer o rapaz, um segurança do Hospital Mestre Vitalino estava apegado a “procedimento de segurança”. #SaúdenoBrasil #HospitalMestreVitalino #Revolta