Opinião – Justa homenagem a Zé Vicente da Paraíba e Lídio Cavalcanti – Por Severino Melo

Mário Flávio - 02.12.2012 às 10:44h

Na última sexta-feira, 30 de novembro de 2012, derradeiro dia do mês, nove horas da manhã, à frente das apresentações Mabel Cavalcanti, em justíssima homenagem aos cordelistas Lídio Cavalcanti e Zé Vicente da Paraíba, grandes saudosos artistas da literatura de cordel e, por conseguinte, homenageados pela Academia Caruaruense Cordelista de Letras.

Três membros da ACACCIL – Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras se fizeram presentes: Emanuel Leite, Hérlon Cavalcanti e Severino Melo. Cartazes diversos espalhados pelo palco, davam conta das Brigadas Leitoras ora existentes nas escolas de ensino de Caruaru, entre as quais: Escola Municipal Duque de Caxias; Escola Laudelino Rocha; Escola Álvaro Lins; Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima; Colégio Municipal Professor Luiz Pessoa da Silva; e, Escola Municipal Pedro Souza, entre outras.

Os assentos da plateia estavam hermeticamente lotados, ocupados por alunos de diversas escolas. Houve declamações dos versos de Zé Vicente e, também, de Lídio Cavalcanti. Já há muito tempo eu não via e nem ouvia um “jogral” – no tocante a poeta medieval; recitador; arremedador – ou seja, várias crianças e adolescentes “cordelando” e “biografando com leitura em voz alta”, Zé Vicente da Paraíba, em sua vida, paixão e morte. Muito emocionante! Sendo homenagem idêntica também prestada a Lídio Cavalcanti.

Hérlon Cavalcanti falou em nome da família e dos amigos, enfatizando que Zé Vicente da Paraíba foi quem fez o primeiro programa de rádio em Caruaru, oferecendo espaço pela primeira vez à viola e ao cordel. Ato contínuo, houve um número de dança, sob a música de Lídio Cavalcanti, pelas simpatissímas alunas da Escola Laudelino Rocha, que bailaram aos acordes da composição “Caruara Caruaru”. Enfim, houve sorteio de CD’s. Pela minha presença, tive a honra de ser agraciado com três folhetos de cordel: A Vida de Agricultor, de Zé Vicente da Paraíba; Natal Matuto, de Lídio Cavalcanti e, ainda, uma biografia de Lídio Cavalcanti.

No encerramento os presentes foram brindados com um número musical, do Grupo Barca Bela, ao som de violão, pandeiro e de um outro instrumento de ritmo, e ainda a maviosa voz de Mabel Cavalcanti. No mais, “não sei, só sei que foi assim”.

Severino Melo – Escritor – Membro da Academia Caruaruense de Cultura, Ciências e Letras – Idealizador e Mantenedor do Ateliê Literário – atelieliterariocaruaru@gmail.com – fone 99727818.