Em recentes entrevistas pós eleições municipais em Caruaru, vemos pouco ou quase nada, sobre a movimentação da oposição na cidade. O ex-prefeito e ex-deputado, Zé Queiroz, tem sido um dos únicos a lutar para manter e sustentar, dentro do possível, sua expressão política na cidade.
Detentor de quatro mandatos, e hoje sem nenhum, a população tende a esfriar as lembranças, e os políticos precisam correr por fora para não serem esquecidos, principalmente no período eleitoral.
Para o grupo Queiroz e da família Gel, é crucial não perder o recall político e o “fervor” levantado nas últimas eleições que voltou a evidenciar o nome dos dois grupos políticos na cidade, principalmente após a junção dos dois, ora bem aceita, ora reprovada.
Resta saber se a aliança feita por Zé com Tonynho vai se intensificar cada vez mais visando o futuro político dos grupos. Wolney Queiroz será aposta óbvia de Zé para uma disputa na Câmara Federal? Tonynho vai precisar aglutinar as forças para ser o representante desses grupos?!
Acredito que mais do que vontade, é a necessidade que os dois herdeiros políticos , Wolney e Tonynho, precisam para continuar e garantir a força dos seus respectivos grupos dentro da política .
Temos uma oposição até agora que não sabe muito para onde vai, ou quais são as chances reais, mas precisam lembrar principalmente de comunicar bem seus passos junto à população. Qual caminho e quais objetivos estão traçando para oferecer a Caruaru que carece de mais representantes estaduais e federais.
Tudo isso em um cenário que pretende ser acirrado em 2026, que inclusive queiram ou não, já bate na porta e se desenha há muito tempo para todos o campos políticos. A conferir.
*Victória Oliveira é jornalista
