O valor do poder… Diria que é altíssimo e os poderosos não se cansam de desejar sempre mais. E quanto aos atuais políticos de Caruaru, diria que mais o ambicionam e prova disso é que usaram os seus “PODERES” sentindo-se no direito de aumentaram seus próprios salários (que vale ressaltar já são de muito bom grado). Os salários destes suprem e muito bem suas necessidades pessoais, o que nem se compara a realidade de um trabalhador assalariado com seu mínimo salário e nem mesmo com o de alguns funcionários públicos como exemplo professores e até mesmo os que possuem doutorado.

Li aqui nesse mesmo blog alguns declararem que esse aumento é muito justificável e que não há de causar nenhum prejuízo ao município. Agora vos pergunto: e os atuais prejuízos que nos assolam? E a precariedade gritante de áreas tão fundamentais como a da saúde, educação e transporte, além da atual conjuntura de seca que a tantos oprime na nossa região?

Ora pelo susto que muitos que fazem parte da população caruaruense sofreram e a indignação que tantos estão a sentir profundamente, creio que acrescentando esse reajuste de prefeito, 23 vereadores e dentre tantos secretários é dinheiro que faz muita diferença sim!

Outro argumento muito utilizado é o de que juridicamente esse reajuste é muito legítimo. E eu pergunto: e na opinião do povo é legítimo? O jogo permanece insolentemente invertido: o povo que é o patrão (Uma vez que vota, que escolhe, que paga os impostos) se torna mero funcionário (e muito pouco valorizado) nas mãos poderosas dos políticos.

Diante desse cenário, é em nome dos/as jovens indignados de Caruaru, que explicito a afirmativa de que não aceitaremos calados/as o aumento de salário dos políticos e secretários da REGIÃO! E o que mais nos deixa revoltados é a posição de coadjuvantes que nos impuseram. Reflito e me pergunto “Que PODER é esse? Que direito é esse que eles próprios têm de aumentar seus salários? E a opinião do povo onde fica?”. O que sinto e sei, é que a opinião e participação do POVO pode estar em qualquer lugar, mas na Câmara dos vereadores nem se fala, nem se ouve!

*Joana D’arc da S. Figueirêdo
Parlamentar Jovem
Graduanda em Pedagogia/ UFPE