O ano de 2014 está inexoravelmente caminhando para o fim. É como há muito se diz: “Depois de sarada a ferida resta a cicatriz”. O crepuscular 2014 deixará marcas indeléveis, mormente, na escandalosa vida política do país. A Petrobras é a grande vedete do momento.
Outrossim, 2015 herdará muitas apurações inconclusas. A aprovação das contas de campanha eleitoral da presidente da república, eleita por uma pequena margem de votos, foi aprovada com ressalvas e que ressalvas. Mas, também pudera, o Presidente do TSE é cria do PT e não estaria no cargo judicante eleitoral fora de propósito.
No ano vindouro, o pessoal do salário mínimo receberá R$ 2,00 (dois reais) a mais. Onde lia-se R$ 788,00 leia-se R$ 790,00, mas os magistrados e legisladores querem aumento de pelo menos R$ 6.000,00 (seis mil reais), saindo o teto salarial de R$ 29.000,00 para R$ 35.000,00. Preparem-se, pois, ano ímpar não é ano eleitoral e consequentemente as benesses não acontecerão. Mas, o bolsa família continuará de vento em popa, pois servirá de escambo na feição eleitoral de 2016. Afinal de contas a ciranda não pode parar.
É como escreveu Marcelo, o filho de Rubens Paiva: “Feliz Ano Velho”. Que Deus se apiede do povo brasileiro e que não o puna pela sua desditosa decisão da continuidade em vez de uma mudança que estaria no porvir. Mas, o que esperar dos políticos, se quem realmente faz mudanças são as transportadoras. Tudo seria cômico se não fosse trágico. O Brasil será processado internacionalmente! Quem viver, verá!
Severino Melo – smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.