Oposição vai pedir Audiência para debater Pacto Pela Vida 

Mário Flávio - 01.08.2016 às 18:51h


Na primeira reunião ordinária após o recesso da Assembleia Legislativa de Pernambuco, realizada nesta segunda-feira (1º), o deputado Silvio Costa Filho afirmou que a Bancada da Oposição manterá sua forma de atuação nesse segundo semestre, fiscalizando o Poder Executivo e exigindo soluções para os problemas da sociedade. O parlamentar antecipou a solicitação do pedido de audiência pública para rediscutir o Pacto pela Vida, modelo que tem apresentado sucessivos índices negativos, como aumento de homicídios, e a crise no sistema prisional, com rebeliões e mortes de detentos.

“Nesse segundo semestre, continuaremos comprometidos com o Pernambuco de Verdade, iniciativa da Bancada de Oposição para mostrar que o que o PSB apresenta não condiz com a realidade. A gestão não conseguiu atender as expectativas da população e o que ela mostra na publicidade não corresponde com o dia a dia dos pernambucanos”, destaca Silvio.

De acordo com o deputado, a Bancada de Oposição está bastante preocupada com a piora nos índices de segurança pública. “O crescimento na criminalidade é um dos assuntos mais urgentes a serem discutidos. Em 2015, havia sido registrado um aumento de 13% na violência. Nos sete primeiros meses de 2016, ela já é 5% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Julho representa bem a situação, com 73 investidas contra bancos e caixas eletrônicos, mais casos de violência contra a mulher, rebeliões e mortes no sistema prisional”, detalha.
A segunda alteração consecutiva no calendário de pagamento do funcionalismo estadual, que deixa a todos apreensivos quanto a não receber pelo serviço prestado, também mereceu a atenção do parlamentar, assim como o desabastecimento da Farmácia do Estado. “Queremos que o governo preste esclarecimentos sobre as finanças públicas e seus desdobramentos em relação ao pagamento de servidores e da manutenção de áreas estratégicas como a saúde. De que adianta oferecer hospitais de primeiro mundo e ter serviços sem qualidade, nos quais faltam de médicos a medicamentos?”, questiona o deputado.