
Da CNN
O Partido Liberal (PL), do presidente da República, Jair Bolsonaro, aposta numa aliança com o Progressistas (PP), Republicanos e o Podemos para iniciar a articulação contra a recondução de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à frente do Senado.
Com a maior bancada eleita ao Senado para 2023, de 14 senadores, o PL tende a lançar o ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL), à disputa pelo comando da Casa, apurou a reportagem com senadores do PL a par das conversas.
Marinho se elegeu como senador nas eleições de outubro e toma posse no início de fevereiro, junto com os demais parlamentares eleitos.
O líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO), tiveram os nomes aventados como candidatos à presidência do Senado. No entanto, a reportagem apurou que eles devem apoiar Marinho.
Os nomes da ex-ministra da Agricultura Teresa Cristina (PP-MS) e da ex-ministra dos Direitos Humanos Damares Alves (Republicanos) também chegaram a ser ventilados. Mas a preferência do PL é por alguém da própria sigla, ainda que seus integrantes queiram tê-las como aliadas de primeira hora.