
Do Poder360
O PP e o Republicanos disseram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nessa quinta-feira (24) que não foram consultados pelo PL, do presidente Jair Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto, sobre a ação que pediu para a Corte invalidar votos registrados em 279 mil urnas.
A solicitação para anular parte da votação do 2º turno foi ajuizada em nome da coligação Pelo Bem do Brasil, formada por PL, PP e Republicanos.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, rejeitou o pedido para invalidar os votos e multou os 3 partidos em R$ 22,9 milhões. Também suspendeu o Fundo Partidário das legendas. Segundo o PP e o Republicanos, no entanto, embora o questionamento às urnas leve o nome da coligação, eles não foram consultados pelo PL e a iniciativa da ação partiu exclusivamente da legenda de Bolsonaro.
“Os partidos PP e Republicanos, apesar de coligados com o PL, jamais foram consultados sobre o ajuizamento da presente representação. Pelo contrário, os partidos ora requerentes reconheceram publicamente por seus dirigentes a vitória da Coligação Brasil da Esperança [de Luiz Inácio Lula da Silva], conforme declarações publicadas na imprensa”, dizem as legendas.
Com base nisso, PP e Republicanos solicitam a liberação dos recursos do Fundo Partidário e que sanções, como a multa de R$ 22,9 milhões, sejam aplicadas só contra o PL.