
Do Maragogi News
O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA) divulgou, nesta sexta-feira, 25, o relatório de balneabilidade das praias de Alagoas. Segundo o relatório, as praias de Maragogi estão próprias para o banho. A coleta de dados foi feita no dia 22, terça-feira, em todas em todas as cidades da rota turística.
De acordo com o relatório, apenas dois locais foram considerados impróprios: em frente à foz do Rio Salgado (entre os municípios de Maragogi e Japaratinga) e em frente à foz do Rio Persinunga (que separa Maragogi de São José da Coro Grande, divisa com Pernambuco). “Os nativos podem continuar desfrutando de nossas praias e os turistas podem vir sem medo de se contaminar”, assegura o secretário de Meio Ambiente de Maragogi, Gabriel Vasconcelos. “Nosso mar continua lindo e limpo.”
De acordo com a resolução Conselho Nacional do Meio Ambiente a Resolução (Conama) Nº 274/2000, estabelece os seguintes critérios de balneabilidade: as praias são consideradas próprias, quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em uma das cinco semanas anteriores, colhidas no mesmo local, não exceder um limite de 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 ml da amostra de água. As praias são consideradas impróprias, quando não obedecer ao critério anterior ou quando venha a apresentar na última semana um valor superior a 2.000 Escherichia coli por 100 ml.
Considerando que a saúde e o bem-estar humano podem ser afetados pelas condições de balneabilidade e considerando ainda que diversas variáveis intervenientes na balneabilidade das praias, principalmente as fortes chuvas e sua relação com a possibilidade de riscos à saúde dos frequentadores, recomendam-se que seja evitada, no caso de praias influenciadas pela presença de cursos d’água contaminadas, sua utilização nas 24 horas subsequentes à ocorrência de chuvas, visto que, durante este período, é maior a probabilidade de contaminação por matéria de origem fecal e, consequentemente, o risco de se contrair doenças infecciosas.
Como segunda recomendação, que seja evitada, em qualquer época, a utilização de áreas que estejam diretamente sob influência de rios, canais e córregos e que seja evitada a ingestão de água do mar, com redobrada atenção para com as crianças, que são mais sensíveis e menos imune do que os adultos.