Seguindo a metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos (Dieese), a Faculdade do Vale do Ipojuca (Favip) divulga o Índice da Cesta Básica de Caruaru para o mês de novembro. De acordo com o levantamento desenvolvido pelos cursos de Ciências Contábeis e Gestão Financeira, o custo da alimentação básica do caruaruense foi de R$ 209,79 contra R$ 211,54, registrado no mês de outubro. “Percebe-se, então, que entre os meses de outubro e novembro de 2012, o custo da cesta básica apresentou uma queda de 0,83%”, pontua o pesquisador Pablo Aurélio Lacerda, revelando que para pagar o valor apresentado pela cesta básica em novembro, o assalariado caruaruense precisou trabalhar 74 horas e 12 minutos.
Considerando o gasto médio mensal dos doze componentes da cesta, os que apresentaram os maiores pesos nos gastos alimentares foram a carne (31,13%), o pão (21,26%), o feijão (10,45%) e o tomate (8,03%). Ou seja, para comprar a quantidade necessária de carne para todo o mês o caruaruense precisou desembolsar em média R$ 65,31, o pão R$ 44,60, o feijão R$ 21,92 e o tomate R$ 16,84.
A pesquisa também traçou um comparativo do valor da cesta de Caruaru em relação a outras regiões. Em novembro, a cesta caruaruense foi mais barata em R$ 38,26, se comparada a do Recife; R$ 23,62 em relação à média nordestina e R$ 52,04 se comparada à média da cesta nacional. Aracaju apresentou a cesta mais barata do País com o valor de R$ 205,63. Já a mais cara é a de São Paulo, que chega a R$ 299,26. Recife tem a quinta cesta mais barata do Brasil (R$ 248,05).
Estabelecimentos – O levantamento contempla, ainda, uma comparação de preços de alguns itens da cesta básica vendidos em supermercados e mercadinhos. O supermercado se mostrou como a opção mais barata para o consumidor caruaruense, que gastaria a menos R$ 0,54, comparando com os preços dos mercadinhos. “Ao divulgar estas comparações de preços em relação aos estabelecimentos pesquisados, a equipe que elabora o índice da cesta básica mostra a importância da pesquisa de preços por parte do consumidor caruaruense no momento da compra de sua feira mensal”, explica Maria Vanessa de Souza, da coordenação científica, reforçando que pesquisando, comparando e pechinchando, o consumidor poderá economizar em suas compras mensais.