Raquel Lyra e João Campos disputam protagonismo sobre solução dos Prédios-Caixão no Recife

Mário Flávio - 11.06.2024 às 14:48h

O meio político do Grande Recife ganha novos contornos com o acordo que promete solucionar definitivamente a situação de milhares de famílias que vivem em prédios-caixão, estruturas condenadas por alto risco de desmoronamento. A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o prefeito do Recife, João Campos, estão no centro dessa iniciativa, disputando o protagonismo sobre o acerto que trará alívio e segurança para tantas famílias.

Com a participação decisiva da Caixa Econômica Federal, através do Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS), serão disponibilizados R$ 1,7 bilhão para garantir indenizações aos proprietários de apartamentos situados em 431 prédios-caixão nas cidades da região. Este acordo marca uma intervenção histórica e necessária, que foi celebrada em um anúncio conjunto com a presença do presidente Lula.

Raquel Lyra e João Campos, ambos presentes ao lado do presidente, têm motivos para reivindicar mérito na conquista deste acordo. Os dois devem disputar a eleição para o governo do estado em 2026. A governadora Lyra destacou a importância da ação coordenada entre os diferentes níveis de governo e a Caixa Econômica, ressaltando seu compromisso com a segurança e o bem-estar das famílias pernambucanas. Sua liderança foi fundamental para mobilizar recursos e garantir a implementação do acordo.

Por outro lado, o prefeito João Campos enfatizou os esforços locais e a necessidade de resolver um problema que afeta diretamente a capital e sua região metropolitana. Campos tem trabalhado incansavelmente para encontrar soluções viáveis e seguras para as famílias que enfrentam essa situação crítica, e vê no acordo uma vitória significativa para sua administração.

O presidente Lula, que participou do anúncio oficial, elogiou a colaboração entre os líderes estaduais e municipais, destacando a importância da união política em prol do bem comum. Lula sublinhou que o investimento de R$ 1,7 bilhão não só proporcionará indenizações justas, mas também permitirá que essas famílias possam reconstruir suas vidas com dignidade e segurança.