Após uma reunião que aconteceu nessa segunda-feira (20) entre o grupo de senadores independentes da comissão, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB/AL), decidiu adiar a apresentação do relatório final, prevista inicialmente para a próxima sexta-feira (24).
A decisão já tinha sido acordada com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD/AM), e o vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede/AP), que defendiam o adiamento por causa de novas informações que surgiram sobre a Precisa mostrando assim à necessidade de novos depoimentos, tanto de pessoas da empresa como do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, que deve prestar depoimento nesta terça-feira (21), o que convenceu o relator a adiar a apresentação.
Renan afirma que o relatório está nos ajustes finais, no qual devem ser incluídas novas informações sobre os casos da Precisa, que tentou vender a vacina indiana contra covid-19 Covaxin para o governo federal. O relator pretende propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro(sem partido) por crime de prevaricação, por não ter determinado a investigação das denúncias dos irmãos Miranda sobre a compra da Covaxin.