Resultado final da apuração nos EUA mostra erro de institutos de Pesquisas e mídia tradicional

Mário Flávio - 10.11.2024 às 10:35h

As eleições presidenciais dos Estados Unidos de 2024 deixaram claro que os principais institutos de pesquisa e a mídia tradicional erraram feio em suas previsões. Após cinco dias de apuração, concluída na madrugada deste domingo (10), Donald Trump, do Partido Republicano, foi declarado vencedor com 312 delegados, bem acima dos 270 necessários para garantir a Casa Branca.

Sua adversária, Kamala Harris, ficou com apenas 226 delegados, perdendo em todos os estados decisivos. Durante toda a campanha, a maioria das pesquisas e da mídia projetava uma disputa acirrada, com muitos apontando a vitória como incerta ou até favorável a Harris. No entanto, o resultado final revelou uma vitória contundente de Trump, expondo uma série de falhas nos levantamentos e análises. Institutos renomados, frequentemente associados à grande imprensa, não conseguiram captar a base de apoio republicana que, ao final, se mobilizou em peso para reeleger Trump.

Esse desfecho reforçou a força do Partido Republicano tanto no colégio eleitoral quanto no voto popular, evidenciando que a “onda vermelha” republicana era subestimada. Os erros nas previsões foram tão expressivos que levantaram questionamentos sobre a metodologia e a credibilidade dos institutos de pesquisa e da cobertura tradicional, abrindo espaço para discussões sobre um modelo de análise mais conectado com o eleitorado real americano.