Depois de quatro anos, o PT realizará em novembro o Processo de Eleições Diretas (PED), mais importante processo eletivo interno do partido, que definirá a nova composição de suas direções em âmbito nacional, estadual e municipal. Embora um ano os separe do PED, os petistas já deflagraram as articulações para compor as chapas que comandarão o partido nos próximos três anos. No plano nacional, o favorito para presidir o PT é o atual presidente, deputado estadual Rui Falcão.
Tido como “linha dura”, Falcão agradou à militância pela condução da sigla durante o delicado ano de 2012, em que o partido esteve exposto por causa do processo do mensalão, e soube compor habilmente com outras correntes, mas foi fustigado durante o processo eleitoral por integrantes de partidos tradicionalmente aliados, como o PSB e o PC do B, que nos bastidores o acusavam de ser sectário e ter a “cintura dura” no jogo eleitoral.