Secretário de Educação deve se reunir com SISMUC e ATEC próxima semana para esclarecer Plano de Cargos e Carreiras

Mário Flávio - 01.02.2013 às 17:04h

Depois da aprovação do projeto de Plano de Cargos e Carreiras dos profissionais da rede municipal de ensino na noite dessa quinta-feira (31), representantes do Sindicato dos Servidores Municipais (SISMUC) e da  Associação dos Trabalhadores em Educação em Caruaru (ATEC) não ficaram satisfeitos com a forma como o projeto foi enviado à Câmara pelo Executivo e alegaram que não houve comunicação da prefeitura com os servidores. No entanto, o Secretário de Educação, Welson Costa, preferiu não dar uma resposta imediata sobre essas críticas, mas explicou que estava planejando como esclarecer aos professores tudo que o PCC oferece. Na verdade, na próxima semana deve ser realizada uma reunião entre o secretário e líderes sindicais do setor para discutir o Plano.

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Mais cedo, em entrevista na Rádio Cultura, Welson ponderou: “Estou me inteirando da situação e o prefeito deve ter encaminhado o projeto da melhor forma possível para ser apresentado e votado”. Algo compreensível, tendo em vista que o secretário havia passado a manhã inteira desta sexta (01) reunido com professores da rede municipal para apresentar as diretrizes do ano letivo de 2013 para o município. O problema é que na reunião extraordinária da Câmara de Vereadores, alguns edis mal sabiam ao certo o que estavam votando, tanto que o extenso projeto teve que ser lido na hora da sessão.

Para os professores, então, a maior reclamação é entender exatamente o que prevê este PCC, lembrando ainda que os membros da ATEC tentaram conseguir uma cópia do projeto com a Câmara Municipal, mas não conseguiram porque não havia como tirar xerox do arquivo na sede do legislativo, que ainda passa por reformas. Entre os artigos apresentados no projeto, explica-se integram o plano os profissionais de educação, no magistério e ensino fundamental, e os que assumem funções de caráter pedagógico e administrativo nas instituições municipais. Para os vereadores da base do governo, não há prejuízos para os professores no texto do projeto e o presidente da Casa, Leonardo Chaves assegurou que o projeto foi discutido com a Secretaria Jurídica, a Comissão de Legilação e Redação de Leis e com a Secretaria de Administração.