
Do Poder360
O grupo político de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou nessa quinta-feira (10) um clima mais duro do que esperava para a PEC (proposta de emenda à Constituição) que permitirá ao novo governo furar o teto de gastos e bancar suas promessas de campanha.
Líderes de bancada do Senado reunidos com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) pediram mais tempo para analisar o tema. A expectativa do grupo de Lula, de ter a proposta aprovada na Casa Alta até o fim de novembro, ficou perto da inviabilidade.
O cenário é negativo para o novo governo porque a PEC foi o caminho escolhido por Lula para conseguir pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 em janeiro. Depois de aprovação no Senado, ainda será necessário passar pela Câmara. O Congresso entra em recesso em 23 de dezembro.
A ideia acordada entre os congressistas é de votar na 1ª semana de dezembro na Casa Alta. Haverá no fim de novembro um “esforço concentrado” para aprovar nomeações para cargos no poder público. Os líderes de bancada discutirão a PEC com seus correligionários nesse período.