Sororidade passa longe da eleição para governadora em Pernambuco

Mário Flávio - 22.10.2022 às 08:54h

O termo Sororidade ao pé da letra é a união e a aliança entre mulheres, baseadas na empatia e no companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum. Parece que as duas candidatas ao governo de Pernambuco deixaram isso de lado e a eleição que terá a primeira mulher a governar o estado vem sendo marcada por ataques pessoas e campanha de desconstrução da adversária.

As acusações estavam presentes apenas nas redes sociais, mas chagaram aos debates, entrevistas e falas das candidatas.

Marília chamou de ‘Raquel do Tapuru’ numa referência à larvas encontradas num lote de merenda escolar quando a tucana era prefeita de Caruaru. Ela ainda disse que a cidade que Raquel fala é a ‘Raquelândia’, em tom de ironia.

Já Raquel disse que Marília mente tanto que era pra ser chamada de ‘mentirîlia’. Ela ainda disse que Marília foi uma péssima deputada e secretária do Recife.

As duas ainda são alvos de uma violenta campanha nas redes com memes, xingamentos e termos pejorativos, como ‘picolé de menstruação’, fala atribuída a Marília. São dezenas de ações na justiça eleitoral de ambas as candidaturas com os jurídicos trabalhando de forma incessante.

Ainda teremos mais dois debates até o fim da eleição e algumas entrevistas e sabatinas, mas pelo jeito até lá, do pescoço pra baixo será canela e a Sororidade deve ficar para depois da eleição.