
Do Poder360
As negociações de cargos do Executivo federal nos Estados devem acelerar agora que as chefias nacionais dos principais órgãos estão quase todas decididas.
Cargos da estatal nos Estados devem ter indicados de União Brasil, PSD e do próprio PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outra parte dos postos deve ser ocupada por funcionários do quadro da empresa sem apadrinhamento de congressistas.
O novo presidente da empresa, Fabiano Silva, é ligado ao Prerrogativas –grupo de advogados críticos à Lava Jato que apoiou Lula na eleição. O Ministério das Comunicações, ao qual os Correios são vinculados, é comandado por um político do União Brasil, Juscelino Filho. A sigla tem, ainda, o Ministério do Turismo, sob Daniela Carneiro. E indicou o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (PDT). Tudo foi negociado com Lula pelo senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).
O acordo costurado por Alcolumbre, porém, não está sendo o suficiente para garantir apoio do União Brasil ao governo no Congresso. Principalmente entre deputados da sigla, há ameaça de não acompanhar o Planalto em votações importantes.